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Seu filho se acha o rei da casa? Como resolver.

Criança desobediente e agressiva demais pode sofrer de um transtorno que exige tratamento. Veja como agir.


Pense naquela criança que nunca obedece aos pais e dá de ombros para o que a professora fala. Ou naquela que desafia os adultos e até manda neles, conseguindo tudo o que quer por causa de seus pitis agressivos. Esse perfil às vezes só indica que o “pequeno reizinho” está sendo criado sem limite algum, mas também pode estar relacionado a um problema psicológico, o transtorno desafiador opositivo. Leia o texto a seguir, descubra se a rebeldia do seu filho anda além da conta e aprenda a lidar com ela.

É marra ou doença?

Crianças exageradamente desobedientes e agressivas são mais comuns do que se imagina. “Estudos indicam que uma em cada dez crianças em idade escolar tem transtorno desafiador opositivo”, diz o médico Gustavo Teixeira, especialista em psiquiatria da infância e adolescência. Gustavo é autor do livro O Reizinho da Casa (Editora BestSeller), que aborda o problema. É verdade que teimosia e desobediência são características normais na infância, presentes na maioria dos pequenos. Mas, segundo o médico, existe uma maneira de perceber se a situação está saindo da normalidade. Fique atenta se a criança anda tendo dificuldades de convívio com amigos e familiares ou se está indo mal na escola. Esses são fatores que indicam algo mais sério.

Procure ajuda especializada

Segundo o psiquiatra Gustavo Teixeira, a criança sofre quando é muito agressiva. Além disso, o distúrbio pode estar associado a outros problemas, como a depressão. Por isso é bom procurar um médico e fazer uma avaliação. Sem tratamento, o transtorno desafiador opositivo aumenta as chances de envolvimento com álcool e drogas no futuro. Mas tudo pode ser evitado com acompanhamento adequado. Geralmente, há indicação de psicoterapia, que pode ser associada a medicamentos. O tratamento deve incluir, ainda, orientações à família e à escola. Pais e professores precisam aprender a lidar com a criança.

Como estimular o bom comportamento

Lidar com uma criança que desafia os pais o tempo inteiro exige muito jogo de cintura e cabeça fria. Veja, abaixo, algumas dicas que podem ajudar no dia a dia:

1. Recompense as boas atitudes

Incentive seu filho a ter um bom comportamento. Sempre que ele for bonzinho e compreensivo, faça um elogio e demonstre sua satisfação com um abraço, um beijo ou mesmo um sorriso. Reforçar as atitudes positivas, mesmo as mais simples, é o correto.

2. Estabeleça regras claras

Converse com seu filho e ensine que ele tem direitos e deveres. Para deixar isso claro, escreva num papel, com a ajuda do pequeno, as tarefas que ele precisa cumprir ao longo do dia, como arrumar a cama, guardar a roupa... Anote também os horários reservados para brincar, ver tevê e usar o computador. Coloque a lista num mural visível. Quando seu filho deixar de fazer algo combinado, lembre-o de que vocês têm um trato e ele deve ser cumprido.

3. Se necessário, aplique uma punição

Se elogiar é importante quando a criança age direito, dar uma boa bronca diante do comportamento errado também é. Mas nada de bater ou ameaçar. Esse tipo de castigo só ensina aos filhos que ser violento é certo. Lembre-se de que ele irá repetir isso fora de casa, sendo mais agressivo ainda com os outros. Prefira recriminar o que ele fez chamando a
atenção de forma objetiva.

4. Esqueça os sermões

Conversa comprida demais tira o foco do assunto. Se a criança aprontou para valer, dê um castigo, como reduzir as horas de uso do computador. Mas castigar não é torturar! Com bom senso, aplique uma penalidade que tenha relação com o erro cometido. Por exemplo: se a criança se recusa a escovar os dentes, deixe-a sem balas e doces por uma semana.

Fonte: M de Mulher

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